sábado, 16 de outubro de 2010

Tormenta

Arrumando a bagunça que fiz no armário de livros, encontrei um poema que a minha amiga Jéssica e eu escrevemos. Foi para um trabalho de Literatura e nos baseamos nos poetas simbolistas.

Tormenta
Era quente, era amargo
Com aquele doce abraço,
Me perdia em devaneios.

Constelações cobriram os meus olhos,
A claridade quase me cegara
Mas forcei-me para continuar vendo
Toda sua graciosidade e Beleza!

Óh! E que Beleza!
Ainda penso que humana não era.
Seu hálito me estonteava
E seus olhos... me paralizavam.

Inconsciente da dor que me causara,
Aquela linda criatura agora se afastava
Como uma fênix que rápido se desfaz em cinzas
Sumiu sem deixar sequer uma pista

E como uma explosão de segundos
Uma tristeza em meu coração bateu
Percebi que Canova descrevera
Meus desejos mais agudos...

Acordava agora para a realidade
Medíocre e cega Realidade!
Tudo não passara de um
Inalcançável sonho.

03/03/2010 - Jéssica e Quézia




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