segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Não pára...

(...) Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha no palheiro

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer (...)

O Tempo não pára... Essa música do Cazuza me faz pensar em tanta coisa!...
Meses, semanas, dias, horas, minutos... Surpreendo-me como tudo passa tão rápido.

Meus dias estão monótonos, sem cor... Sinto falta de me sentir viva, preciso me distrair. Aprender uma dança ou a tocar algum instrumento seria bom... Tenho que fazer algo diferente, trazer de novo entusiasmo, alegria, novidade para minha pacata vida. Morro de saudade de mim mesma, estou perdida! Talvez seja o cansaço da escola e do curso. Tantos trabalhos para apresentar, algumas provas para fazer... a cabeça à mil!
Fico mais leve quando estou com meus amigos. Os problemas saem um pouco da cabeça, dou risada, falo besteira... Engraçado como eles conseguem fazer isso.
Tímida, um pouco na minha, não me aproximo muito das pessoas até que tenha certeza de que elas querem mesmo a minha companhia. Sou um pouco anti-social e muito bipolar, mas mesmo assim, sempre que saio encontro pelo menos uma pessoa para falar sobre o mundo, sobre os preços dos alimentos que não param de aumentar ou qualquer coisa que surja na minha cabeça, trocando idéias bizarras, divertidas... rs.

Ele... ainda me pergunto se ele não sente a minha falta. Triste pensar que não signifiquei nada para ele e que os poucos momentos que passamos juntos já foram esquecidos... Como assim?! Como pode ele se esquecer de tudo e eu ter que conviver com toda essa saudade, essas lembranças dentro do meu peito?! Não é justo! Por quê tudo tem que ter um fim?! Por quê o ponto final?! Prefiro as reticências. Queria que não tivesse acabado...
Eu sou mesmo patética.